Sexta-feira, 4 de Março de 2005
Génese
Só
Neste gigante eu que me tormenta
De ar forte, o porte que aguenta
Em céus de azul e magenta
Só
Neste eu redondo e redundante
Que olha o passado em diante
Para além da vida e durante
Só
Neste eu que outrora foi nós
Juras eternas antes e após
Para no fim, descansar sós
Só
Neste eterno eu que me engole
Que foge a qualquer controle
Inspirado num único gole
[Só assim a vida é contada ao segundo... porque o minuto é pouco concreto para dominar o tempo]
De
ridufa a 6 de Março de 2005 às 17:08
António: Se um poema não tiver vida, não é livre, nem autónomo... logo deixaria de ter qualquer sentido de existir... ;) Obrigada pela simpatia das tuas palavras ;) Bjs
Comentar: