Terça-feira, 24 de Agosto de 2004
Recantos da memória
Tudo é longe, tudo é névoa
Em noites que o tempo povoa
Quando numa memória recente
Se lembra: o coração [só] mente
Tudo se conquista com os anos
Em tempos sem quaisquer planos
Quando numa memória prevista
Se vê: a satisfação nunca se avista
Tudo é perto, tudo é claro
Em dias que a mágoa encaro
Quando numa memória infinita
Se sabe: O futuro é uma incógnita
["A memória imprime a preto e branco; os cinzentos perdem-se pelo caminho"
in Retrato a Sépia - Isabel Allende]
De
ridufa a 25 de Agosto de 2004 às 06:30
†Profetiza†Morta†: Obrigada pelo comentário ;) Bjs
Poema fascinante! Adorei! Bjs***
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