Quinta-feira, 30 de Setembro de 2004
Desalento
Das horas que se ultrapassam
De breves momentos perdidos
Do viver que já vem de origem
Da vertigem que se quis virgem
Dos amores dos tempos já idos
De emoções que a luz devassam
Da ideia de tal felicidade ideal
Do sonho de uma vida irreal...
publicado por ridufa às 15:11
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Quarta-feira, 29 de Setembro de 2004
Notas [que choras]
[...]

Ao som de notas choradas
Das teclas de um piano
Escondendo do ego a dor
Uno as melodias aforadas
Sujeita(s) ao calor humano

[...]
publicado por ridufa às 12:15
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Terça-feira, 28 de Setembro de 2004
Passos meus...
Sigo os meus passos
Para ninguém seguir
Em momentos escassos
Para os distinguir
Escolho o meu percurso
Para seguir ninguém
Sem conhecer o seu curso
Ou a corrente que tem

["Não sei por onde vou, só sei que não vou por aí"
in Cântico Negro de José Régio]
publicado por ridufa às 17:21
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Segunda-feira, 27 de Setembro de 2004
Só... a vida
Só por pensar
Penso sozinha

Vida que és vivida
Ao impulso sentida
Da ilusão prometida
A que vive escondida

Só por sentir
Sinto sozinha

Vida que és vivida
Que à noite convida
Da alegria desmedida
À tristeza comedida

Só por amar
Amo sozinha

Vida que és vivida
Sem ponto de partida
Não a vejo perdida
Não a vejo sabida

Só por ser
Sou sozinha
publicado por ridufa às 17:59
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Domingo, 26 de Setembro de 2004
[O] Gosto das palavras
Saboreio o gosto
Das palavras na boca
Na véspera de serem proferidas

Sabem a razão
Da expressão do rosto
Quando a seriedade é pouca

Sabem a alma
Das emoções sentidas
Nos gestos contidos da acção

Sabem a dor
Do cor que marcou posto
Enquanto o tempo a torna oca

Sabem a esperança
Contida, imensa e calma
Na véspera de serem vividas...
publicado por ridufa às 15:57
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Sábado, 25 de Setembro de 2004
Preto sem branco
Não há preto sem branco
Na infinidade de tons e cor
De pensamentos que tranco
publicado por ridufa às 12:17
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Sexta-feira, 24 de Setembro de 2004
Anoitecer
A noite anseia o toque
Brilho presente no olhar
De quem contempla o luar

Ainda não anoitece aqui
[Mas já se contam estrelas]
Ainda não chegou a hora
[Mas já a pinto a aguarelas]
Ainda espero por ela ali
[Mas já lhe acendi as velas]
Ainda sei que demora
[Mas aguardo entre janelas]

A noite aguarda serena
Cabelos soltos ao vento
De quem ousa um momento
publicado por ridufa às 18:43
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