Quinta-feira, 30 de Dezembro de 2004
Gestos
Gestos
[Toque na alma, mais que na pele]

Insignificantes detalhes,
Encalhes gratificantes,
De momentos vividos
E atrevidos sentimentos.

Inocentes deambulando,
Emulando gentilmente,
Das musas vorazes,
E audazes semifusas.
publicado por ridufa às 23:16
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Quarta-feira, 29 de Dezembro de 2004
A gaivota
Ó bela gaivota
Que te perdes nesta cidade
Tão grande que te parece [m]ar
Com o qual aprendeste a amar
publicado por ridufa às 16:42
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Terça-feira, 28 de Dezembro de 2004
Inspiração
Inspiração
Como fonte do respirar
De uma alma a admirar
De razão a conspirar

Inspiração
Como razão do perspirar
De um coração revirar
Que espaço faz girar

Inspiração
Como espaço a aspirar
De um tempo a mirrar
No horizonte a mirar
publicado por ridufa às 17:46
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Domingo, 26 de Dezembro de 2004
A pedra
Cai a pedra que no chão rola
... Para onde vai não importa
E de onde veio nem tão pouco
Interessa o rumo que desenrola
Força que dentro de si comporta
E que a distingue de um ser oco

... que sejamos pedras...



publicado por ridufa às 15:59
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Quinta-feira, 23 de Dezembro de 2004
113 boas razões para um presente
[Respondendo a desafios com um cheirinho a prenda de Natal de mim para vocês]

Na frase do dia encontrei a minha poesia. Foi assim numa noite em mim, em que pensava acerca de tudo, acerca de nada, que me transportei para outro mundo [Andrye World], repleto de aromas e sentidos.

Essa noite tornou-se algo semelhante a uma bancada para lamentos, com lugar para a fantasia onde borboletas [Butterfly] se dirigiam a centros culturais [Centro Cool Tural].

Mas tudo isto é filme. Só pode ser cinema existencial, tendo como banda sonora uma clave de lua, representada em código binário, sendo reproduzida para as massas [Código de "Massas"].

Enfim... não liguem, são coisas minhas [Cosas Mías]... Cumplicidades, brincadeiras das letras que me atrevo a partilhar, devolvendo t-shirts perdidas [Depois devolvo-te a tua t-shirt horrorosa] em desfolhada.

Já estou a devanear outra vez. Estes devaneios, devaneios sem sentido é certo, põem-me doida. Já pensei em escrever um diário [Diário de uma mulher], ou entrar na dimensão wicca, mas isso não passam de sonhos [Dreams].

Sinto-me numa casa de espelhos e labirintos, que mudam conforme os estados de espírito, mostrando a estupidez humana de que a morte também morre [even death may die]. Mas não deixa de ser fantástico [Fantastic Blog], o modo como a inocência [fields of inocence] perdura, frágil, em fragmagens como borboletas selvagens [Gothmoth].

De qualquer forma, há duas sem três: história pintada sem tempo, sem pressas... quantas insónias não gerou... quantos sonhos não sonhou... como o do jardim d'inverno, muito ao estilo kafkiano, em que a vaca só ria [la vache qui rit] e em que borboletas -- outra vez -- se tornam damas [Lady Butterfly]...

O que é certo é que mesmo em sonhos, surgem as letras aos pares, ou simplesmente letras ao acaso e a vida torna-se tão simples [life can be so...simple] -- um mundo em que as linhas que se intersectam sem palavras, longe da multidão, perdida no inferno [lost in hell] iluminada apenas por uma luz de tecto.

Delírios, loucos por ti [MadAboutYou], em que mancha branca se torna manifesto onde menina não entra... um mundo louco [Mondo locco] bem sei... em que só entra mulher dos 50 aos 60, com um papel meu da lua [My Paper Moon] e com as minhas coisas [My Things] numa naturaleza morta [naturaleza muerta] pelo micróbio.

Mas faço do sonho miradouro e vou sentindo o sabor das palavras, os meus pensamentos, os meus segredos... deixo as palavras ao vento e tenho um jardim de flores de papel [Paper Flower Garden], que é como dizer um verdadeiro paraíso das palavras. Ouço passos em volta. Quem sabe se não são pecados de um louco, que por pensar está doente dos olhos? Ou serão poemas de amor e dor, poemas e pensamentos ou poesia em folhas soltas? Poetas amigos ou a profetiza morta?

Bem... espero saber qualquer dia antes de morrer, porque quando amor só rima com dor, só existem sonhos de chuva [Rain Dreams] em vez de chuva de palavras [Rain Words]. E já dizia o Raminhos de Oliveira como se deveria rasgar [Rasgarte] o espaço, criando um refúgio do tempo. Assim haveria tempo para um romance negro, num lugar [Ruca's Place], secretamente frágil onde se pergunta -- "Será o Amor Impossível?. Serenatas de Luz e Sombra em tons carmesim dizem que sim... e Shiuuuuuu já estão palavras a mais. É necessário silêncio do momento ou talvez melhor, silêncios em cores de aguarela.

Seja como for, são simplesmente palavras, recordando o sítio da saudade. Sonhos e fumos que em breve se esquecerão [SOonfORgOtTEn], com um sorriso cativante ou o brilhar das estrelas [Stars shining]. Substratos que causam a surdez do papel, doces beijos [Sweet Kiss] ou pandemónio [Sweet pandemonium].

E estes textos e narrativas são o quinto elemento [The Fifth Element] que faltava e em que pensava [Thinking about] no início, como se fosse um traço da vida visto nas trilhas do olhar.

Procuro naquela noite, um lugar só meu, sob um céu estrelado [Under The Starlight Sky], virado de pernas para o ar [Upside Down]... procurando esquecer o vazio quotidiano... encontrando vertentes... uma alma de lobos [Wolven Soul]... ou simplesmente uma bica...

[Um texto que de verso não tem nada...]



publicado por ridufa às 23:19
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Quarta-feira, 22 de Dezembro de 2004
Estados de espírito
Sorrisos escondendo lágrimas
Doces com sabor a salgados
Como vícios neles abrigados
Ou conquistadores atrigados

Lágrimas escondendo sorrisos
Da alegria de se ter alguém
Que sonhe connosco também
Não devendo nada a ninguém

E no fim era um sonho
Nem lágrima nem sorriso
Que a mente não tem siso
E o coração é pouco conciso
publicado por ridufa às 22:18
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Terça-feira, 21 de Dezembro de 2004
Um mundo de conto de fada
Pé ante pé
Contando o espaço
Galgando o tempo

Passos trocados na estrada
Como beijo que deixa pegada
Desejando por tudo e nada
Um mundo de conto de fada

Pé ante pé
Contando o espaço
Galgando o tempo
publicado por ridufa às 19:29
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