Domingo, 27 de Fevereiro de 2005
Ciclo constante
O que foi, já não interessa
Não volta... não regressa...
Momentos vividos à pressa
Sonhar... que ilusão essa!!!
O que é, já mais me diz
Presente que comigo condiz
Futuro que o passado prediz
Viver... pelo que faço e fiz!!!
O que será, logo se evidencia
Saber os caminhos que premia
E que desde o início se definia
Recordar... a sofrida alegria!!!
Sexta-feira, 25 de Fevereiro de 2005
Três pedidos
Guardo na mão três pedidos
Que teimo em não libertar
São da alma [os] sentidos
São pela mente proibidos
E o coração procura refertar
Quinta-feira, 24 de Fevereiro de 2005
Desdobramento
Desdobro-me em mil
Procurando ser uma
Que não sou
[...]
Que não consigo ser...
Quarta-feira, 23 de Fevereiro de 2005
Máquinas
Máquinas
Mecânicas, rotineiras
Marcando o ritmo certeiro
Mesmo seguindo um carreiro
E de caminho orientado
Estimam novas emoções
Em prévios percursos traçados
Eram contra a revelia desforçados
Tão banais nos parecem
Tanta desatenção lhes damos
Tornamos a sua beleza em joio
Tantas vezes ignorando o comboio
[Memórias de um meio transporte querido... de família]
Segunda-feira, 21 de Fevereiro de 2005
Vidas de espera
Vidas de espera em vão
Que o céu toque no chão
E apresente novo horizonte
Vidas de espera de então
Que o amor toque o coração
E daí nasça uma nova fonte
Vidas de espera de emoção
Que as almas vejam solução
E novo caminho surja defronte
Sábado, 19 de Fevereiro de 2005
Noite em três tempos
Vidas que se cruzam
Como olhares se escondem
Por detrás da face que usam
[...]
Beleza da noite em inverno
Arte que em teatro ressalta
Promessas de amor eterno
Que da solidão sente a falta
[...]
Das luzes que cidade enobrece
Nascem em contraste e sombra
Pelos contornos que sempre tece
Sendo do dia e noite uma só obra
[Influências de Inverno no Teatro Taborda...]
Quinta-feira, 17 de Fevereiro de 2005
Pequeno tributo
O seu verde já envolve
Entre palácios e palacetes
Brisas que a mente resolve
E a alma devolve em vilancetes
[Pela fantasia que se respira em Sintra...]